Dandara dos Palmares é uma mulher humana em um mundo de figuras antropomórficas, destacando-se por sua aparência despojada e sua presença marcante. Com cabelos volumosos e postura firme, ela combina força, vulnerabilidade e determinação.

Guará é um garoto astuto e veloz, conhecido como o ladrãozinho da cidade dos ricos. Mistura de coragem e esperteza, ele usa sua lábia afiada e pernas ágeis para escapar das dificuldades de uma sociedade injusta. Mulato de pele avermelhada, com suas luvas de pano até os cotovelos, ele dribla guardas e desafios com facilidade.

Zé da Manga, uma lebre sarcástica e carismática, é capitão de um navio negreiro no Brasil colonial. Apesar de suas ações vilanescas, ele evolui ao longo da história, mostrando arrependimento. Inspirado em figuras históricas, combina humor e transformação pessoal.

João de Barro, um cachorro vira-lata humilde e carismático, é um escravo trabalhador no Brasil colonial, conhecido por sua lábia, astúcia e malandragem. Apesar de sua bondade aparente, ele usa sua esperteza para manipular situações e conquistar a confiança das pessoas.

Um pequeno e esperto rato cinzento, companheiro inseparável de Dandara, vive nos cabelos da protagonista. Ágil e perspicaz, Camundongo é o alívio cômico da trama, mas também um símbolo de coragem, mostrando que mesmo os menores podem fazer a diferença. 

Betinha Lindú é uma jovem gata preta de rua, conhecida por sua beleza estonteante e voz encantadora, que fazem dela a estrela do Boteco do Véio. Forte e independente, ela mantém sua elegância enquanto trabalha com dedicação, enfrentando preconceitos e desafios sem jamais se dobrar. 

Seu Teco é um tucano idoso que exala a essência do Brasil alegre e descontraído. Com seu bico amarelo vibrante e uma risada rouca contagiante, ele mistura sabedoria e humor em conselhos cheios de metáforas e ditados populares. 

Robião é um cachorro de raça, sempre bem-vestido e cheio de confiança. Arrogante e mentiroso, adora contar vantagem e manipular para conseguir o que quer. Seu maior desejo não é Betinha Lindú, mas sim derrotar João de Barro, tornando a conquista um jogo de poder e vaidade.

Élio é um Mico Leão Dourado que une sabedoria e resistência em cada gesto. Professor de filosofia e mestre de capoeira, ele é um intelectual gentil e carismático, com um orgulho evidente de sua cultura negra.

Uma gata siamesa elegante e refinada, que exala charme e confiança em cada movimento. Rica e dona de uma vaidade exuberante, ela é a figura mais glamourosa da Vila de São Carlos, mas também a mais arrogante. Margarida tem um ciúme ardente de Betinha Lindú, sua oposta em simplicidade e bondade, alimentando uma rivalidade que só ela parece levar a sério.

Bezorro é o simpático e atencioso dono da loja mais peculiar da região. Com suas asas brilhantes e uma habilidade natural para negociar, ele oferece de tudo um pouco: poções milagrosas, armas poderosas, roupas estilizadas e até os mais raros power-ups.

O Bode é uma figura imponente e aterrorizante, com sua musculatura robusta e chifres afiados que se erguem como símbolos de sua brutalidade. Ele é o braço direito do Lobo, encarregado de todas as tarefas que exigem força bruta e agressividade desmedida.

Um cão robusto e imponente, Bulldog é a força bruta da dupla. Com um porte musculoso e uma cicatriz no rosto, ele é o típico guarda que impõe respeito apenas com sua presença. Apesar de ser intimidador, Bulldog não é exatamente o mais brilhante em termos de estratégia, confiando em sua força e em ordens diretas para cumprir sua missão.

​O cérebro da dupla dos guardas do navio, Gato é um felino ágil e astuto que compensa a falta de força física com sua inteligência afiada. Sempre calculando o próximo passo, ele é o estrategista que mantém Bulldog na linha e garante que as ordens de Zé da Manga sejam cumpridas. 

Bico de Sapato é a encarnação do terror e da brutalidade. Um predador implacável, sua silhueta grotesca combina os traços dos mais ferozes animais da fauna brasileira: a força esmagadora de uma onça, a astúcia traiçoeira de um jacaré, e os olhos frios e brilhantes de um gavião, que parecem enxergar diretamente a alma de suas vítimas.

O coiote é o caçador mais atento e implacável do Lobo, um mestre em rastrear e desvendar segredos. Ágil e meticuloso, ele desliza pelas sombras da vila, guiado por suas patas silenciosas e pernas esguias que carregam a ameaça de um predador voraz e sem sentimentos. Sua presença é um aviso de que ninguém escapa de seus olhos calculistas e de sua mente afiada. 

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A temida sucuri, Severino Carrasco das Garras, é a personificação da força silenciosa e implacável das florestas. Enorme e furtivo, ele desliza pelos rios e pântanos, trazendo consigo o peso de um passado sombrio e a promessa de um fim inevitável para escravos que ousam cruzar seu caminho e invadir suas terras.

O Conde é a sombra que paira sobre a vila, uma figura imponente marcada pelo peso de sua longevidade e pelo olhar penetrante de seus olhos amarelos com veios vermelhos, eternamente atentos. Seu piar agudo ecoa como um presságio de desgraça, fazendo com que até os mais corajosos tremam ao reconhecer a presença do imenso Condor dos Andes. 

O Lobo, inspirado em bandeirantes históricos, é um lobo negro cruel e temido, caçador de escravos e indígenas, com uma presença imponente e aterrorizante. Ele persegue a protagonista Dandara ao longo do jogo, simbolizando a brutalidade escravocrata.